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Como a guerra comercial dos EUA está contaminando a economia global

Scott Bessent defende a estratégia comercial do governo Trump em reunião do G20, enquanto a incerteza sobre as políticas comerciais dos EUA gera preocupação entre os aliados. O FMI alerta que a instabilidade afetará o crescimento global, destacando a necessidade de um caminho claro para desescalar as tensões comerciais.

Scott Bessent, em um jantar em Washington, defendeu as políticas comerciais dos EUA durante encontros com o G20, retratando a abordagem de Trump como um plano claro para reequilibrar a economia global.

Entretanto, as reuniões de primavera do FMI e do Banco Mundial mostraram a perplexidade dos aliados dos EUA em relação à agenda comercial da administração Trump, destacando novos desafios econômicos.

Os preços das ações se recuperaram após Trump indicar disposição para reduzir tarifas de 145% sobre a China e afirmar que não demitiria o presidente do Federal Reserve, Jay Powell.

O FMI alertou sobre a instabilidade no comércio internacional, que deve prejudicar o crescimento global. A falta de visibilidade nas políticas dos EUA gera incertezas nas economias mundiais.

Bessent tentou um tom conciliatório, enfatizando que "América Primeiro não significa América sozinha" e defendendo o valor duradouro do FMI e Banco Mundial.

Apesar das tentativas de desescalar conflitos comerciais, as autoridades expressaram preocupações sobre a imprevisibilidade das políticas de Trump e suas consequências para o planejamento orçamentário.

Com a previsão de crescimento global reduzida para 2,8%, o FMI também cortou suas expectativas para os EUA e alertou sobre uma possível recessão.

A retirada das barreiras comerciais e a recuperação das cadeias de suprimentos são cruciais, pois os EUA dependem fortemente de produtos da China, enquanto a China impõe resistência às tarifas americanas.

Bessent acredita que o pico da instabilidade passou, mas muitos permanecem céticos sobre as perspectivas econômicas futuras.

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