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‘Como a gente garante competitividade agora com esse IOF?’, critica CEO da Gol

Gol visa expansão internacional após recuperação judicial, buscando oportunidades em rotas sub-atendidas. CEO ressalta que crescimento depende da demanda externa diante da saturação do mercado doméstico.

Gol Airlines planeja crescer internacionalmente após recuperação judicial nos EUA (chapter 11). Novo foco está nas rotas entre sul da Flórida e sul da Argentina. CEO Celso Ferrer afirma que há sobreoferta no mercado doméstico e demanda nas rotas internacionais.

O endividamento atualmente é de 5,4 vezes o Ebitda. A meta é reduzir para 2,2 vezes até 2029. O aumento da alavancagem faz parte da reestruturação, e a Gol acredita que a entrada de aeronaves em operação aumentará a receita.

Desafios incluem a competição com companhias aéreas estrangeiras e custos, como o aumento do IOF, que impactará em cerca de R$ 600 milhões anuais na indústria. Ferrer aponta que a competitividade é essencial para o sucesso.

A Gol vê a expansão internacional como uma oportunidade, utilizando o 737-MAX para flexibilidade nas operações. A companhia já transporta 98% dos clientes da American Airlines no Brasil, mantendo uma parceria sólida.

Ferrer observa que, enquanto países como EUA e Europa oferecem suporte às suas companhias aéreas, o Brasil ainda carece de apoio estruturante, mas a conscientização do governo vem aumentando.

O plano da Gol é crescer de forma sustentável e desalavancar, independentemente de potenciais fusões. Atualmente, a empresa não planeja retornar a negociações fora da B3.

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