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Comissão do Senado avalia porte de arma automático para 1,4 milhão de advogados

Senadores debatem proposta que busca equiparar diretos de advogados aos de juízes e promotores quanto ao porte de arma. Discussão inclui preocupações sobre segurança em tribunais e requisitos para a concessão do porte.

Comissão de Segurança Pública do Senado retoma discussão sobre projeto de lei que concede porte de arma de fogo automático a 1,4 milhão de advogados no País, nesta terça-feira, 8.

Proposta, do senador Flávio Bolsonaro (PL-RJ), equipara direitos dos advogados aos de juízes e membros do Ministério Público.

De acordo com o relator, Alessandro Vieira (MDB-SE), advogados poderão portar armas para defesa pessoal com apenas a comprovação na OAB.

A proposta visa eliminar a necessidade de reconhecimento da “efetividade necessidade” por delegados da Polícia Federal, que é vista como subjetiva e quebra a agilidade no processo de autorização.

Flávio defende que o porte de arma proporcionaria proteção a advogados ameaçados devido à sua atuação profissional.

A expectativa é que o projeto seja aprovado na comissão, apesar do pedido de vista do senador Sérgio Moro (União-PR), que questiona a necessidade de restrição em fóruns e audiências.

Moro sugere proibição da entrada de advogados armados em locais como fóruns e tribunais, enquanto o senador Fabiano Contarato (PT-ES) enfatiza a importância de comprovação de aptidão técnica e capacidade psicológica para porte de arma.

Atualmente, juízes e membros do MP também têm porte de arma, mas necessitam apresentação de documentação específica.

Segundo a OAB, o Brasil possui 1.432.555 advogados.

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