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Comissão discute ampliar mandato da liderança da bancada feminina

Com a proposta de alteração do regimento, senadoras buscam maior duração para ações e projetos na liderança feminina. Eleições para os novos cargos devem ocorrer no final de abril ou início de maio.

A CCJ (Comissão de Constituição e Justiça) irá analisar, na 4ª feira (23.abr.2025), o PRS (Projeto de Resolução do Senado) 115 de 2023.

O projeto propõe alterar o Regimento Interno do Senado, aumentando o prazo do cargo de líder e vice-líder da bancada feminina de 6 para 12 meses.

As 16 senadoras autoras do projeto definem que as lideranças serão escolhidas por meio de eleição. A nova escolha ocorrerá no final de abril ou início de maio.

Atualmente, a senadora Leila Barros (PDT-DF) é a líder da bancada feminina, enquanto Soraya Thronicke (Podemos-MS) e Teresa Leitão (PT-PE) ocupam as vice-lideranças.

Soraya destacou que o prazo atual de 6 meses é insuficiente para implementar projetos. “Percebemos que 6 meses é pouco para trabalhar”, afirmou.

Enquanto isso, as demais lideranças na Casa Alta não têm prazo definido; o líder do Governo é indicado pelo presidente da República, e o líder da Oposição é escolher pelo maior partido que contradiz o governo.

Em 9 de abril, o gabinete da bancada feminina foi instalado, a única liderança sem espaço físico até então. A proposta foi feita pelo ex-presidente Rodrigo Pacheco (PSD-MG) e inaugurada no mandato de Davi Alcolumbre (União-AP).

A falta de um gabinete era uma reclamação antiga, e em 19 de fevereiro, a bancada discutiu a priorização de suas pautas.

Soraya também mencionou sua desistência de concorrer à presidência do Senado em fevereiro, após acordo com Alcolumbre para priorizar as pautas da bancada e indicar senadoras para relatorias cruciais.

Reportagem produzida por Sabrina Fonseca, sob supervisão de Sabrina Freire.

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