Comissão de Ética aplica censura ética a ex-ministro por envolvimento no caso das joias sauditas
Censura ética foi aplicada por conduta considerada antiética referente ao transporte de joias durante viagem oficial. O ex-ministro nega irregularidades e afirma que os presentes eram destinados à primeira-dama.
Comissão de Ética Pública da Presidência da República decidiu censurar etnicamente o ex-ministro de Minas e Energia, Bento Albuquerque.
A censura se refere ao envolvimento no caso das joias recebidas pelo ex-presidente Jair Bolsonaro durante viagem à Arábia Saudita em 2021.
A decisão contou com quatro votos pela punição e um contrário, do relator Gheorgio Tomelin. A punição é uma constatação no histórico funcional do servidor por até três anos.
O caso foi classificado como conduta antiética decorrente do transporte de artigos de luxo durante a viagem oficial.
Em setembro de 2021, Albuquerque recebeu um kit de joias da marca Chopard, que foi apreendido pela Receita Federal em Guarulhos. Um outro conjunto masculino não foi interceptado.
O ex-ministro sempre negou irregularidades, afirmando que as joias supostamente eram destinadas à primeira-dama.
O caso levou ao indiciamento de Bolsonaro pela Polícia Federal, com suspeitas de desvio de itens no valor de R$ 6,8 milhões.
A investigação apontou uma operação desesperada do ex-presidente para recuperar as joias retidas.
Além de Albuquerque, o ex-chefe do Gabinete de Documentação Histórica e o ex-secretário da Receita Federal foram avaliados; ambos foram absolvidos.
A Comissão investiga, de ofício ou por denúncia, atitudes que violem o código de ética profissional.