Comissão da Câmara aprova proposta para desarmar segurança de Lula e ministros
Projeto na Câmara visa proibir armamento da segurança de Lula e ministros, gerando polêmica entre deputados. AGU pede investigação sobre declarações de deputado que desejou a morte do presidente.
Projeto proíbe uso de armas de fogo pela segurança do presidente Luiz Inácio Lula da Silva e ministros de Estado.
A Comissão de Segurança da Câmara dos Deputados aprovou a proposta, elaborada pela oposição, vista como provocação. O intuito é alinhar a legislação à defesa do desarmamento pelo atual governo.
O projeto tramita em caráter conclusivo, passando agora pelas comissões de Administração e Serviço Público, e de Constituição e Justiça. Para se tornar lei, ainda precisa passar pelo Senado.
Os autores, Delegado Paulo Bilynskyj e Delegado Caveira, afirmam que o objetivo é "promover uma cultura de paz" e "reduzir a violência".
No entanto, o relator Gilvan da Federal fez declarações polêmicas desejando a morte de Lula, o que gerou protestos e chamou o projeto de "tragicômico".
O deputado Pastor Henrique Vieira ressaltou que Lula nunca se opôs à presença armada de segurança, mas criticou a armamentização em massa.
A Advocacia-Geral da União (AGU) pediu à Polícia Federal e à Procuradoria-Geral da República uma investigação sobre as declarações de Gilvan, que podem configurar incitação ao crime.