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Comerciantes dos EUA miram stablecoins contra taxas das bandeiras de cartões

Legisladores dos EUA estão preparando diretrizes para o uso das stablecoins, prometendo agilidade e redução de custos nas transações. No entanto, os desafios na aceitação por parte dos consumidores e as taxas altas das redes de cartões ainda permanecem como obstáculos significativos.

Stablecoins estão ganhando destaque nas finanças, com legisladores dos EUA prestes a aprovar diretrizes para seu uso convencional.

Empresas como Walmart e Amazon estão explorando esses tokens para pagamentos mais rápidos e baratos, enquanto varejistas enfrentam disputas antigas com Visa e Mastercard sobre as altas taxas de processamento de cartões.

A maioria dos consumidores nos EUA ainda usa cartões de crédito e débito devido a sua conveniência e programas de recompensas, o que frustra comerciantes que pagam taxas elevadas.

Doug Kantor, da Associação Nacional de Lojas de Conveniência, criticou o modelo de “cartel” das redes de cartões, que impede competição de preços.

As redes estão tentando se adaptar: a Visa anunciou uma plataforma para tokens lastreados, e a Mastercard implementou suporte para liquidação com stablecoins.

Recentemente, a Shopify começou a aceitar pagamentos em stablecoins, e a PayPal está desenvolvendo uma plataforma para pagamentos a fornecedores no exterior.

Um desafio para a aceitação das stablecoins é convencer consumidores da sua real vantagem em relação aos cartões tradicionais e a necessidade de carteiras digitais.

O projeto de lei sobre stablecoins no Senado dos EUA tem apoio de varejistas que buscam negociar taxas mais baixas. O modelo “pay-by-bank” também é explorado, mas ainda enfrenta dificuldades de adoção.

A história de fracassos no “pay-by-bank” pode indicar os desafios que as stablecoins também enfrentarão.

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