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Com urgência contra IOF, Lula sofre derrota na Câmara com apoio em massa de partidos com 12 ministérios

Partidos da base aliada ao governo se unem em uma votação contra aumento de impostos, demonstrando descontentamento com a administração de Lula. A insatisfação gira em torno da liberação das emendas parlamentares e das críticas à proposta do governo, já apelidada de "taxadd".

Câmara dos Deputados derrota governo Lula (PT) em votação na noite de segunda-feira (16).

Oposição, liderada por PL, e partidos aliados (União Brasil, PP, Republicanos, PSD, MDB e PDT) somaram 346 votos contra o governo, enquanto apenas 97 votos apoiaram a proposta, vindo de PT, PSB e PSOL.

O líder do governo, José Guimarães (PT-CE), optou por não orientar a votação. Insatisfação com a liberação de emendas parlamentares gerou apoio à derrubada da medida, apesar de discursos unânimes contra aumento de impostos.

Lindbergh Farias (PT-RJ) minimizou a derrota, afirmando que "não é o fim do mundo". Rogério Correia (PT-MG) destacou a dificuldade do Congresso de aumentar impostos sobre os ricos.

Líder do PL, Sóstenes Cavalcante (RJ), criticou o governo, alegando que desde a semana passada foram criados 24 novos impostos.

Ministros Rui Costa e Gleisi Hoffmann se reuniram com o presidente da Câmara, Hugo Motta, para discutir as reclamações sobre a liberação das emendas parlamentares. Motta confirmou que apenas o requerimento de urgência ao projeto de decreto legislativo seria pautado, deixando o mérito para uma data indeterminada.

Reclamações incluem atrasos nos pagamentos de recursos de anos anteriores e na execução do Orçamento de 2025.

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