Com Trump, cultos cristãos ganham espaço na rotina institucional da Casa Branca
Trump assina decreto para estabelecer Comissão de Liberdade Religiosa na Casa Branca, visando integrar mais a fé cristã nas políticas públicas. O evento, parte de uma série de iniciativas religiosas, tem como objetivo fortalecer a atuação de instituições religiosas no governo e garantir a proteção dos direitos dos cristãos.
Evento na Casa Branca: Um culto religioso foi realizado no Jardim das Rosas, comemorando o Dia Nacional da Oração com a presença do presidente Donald Trump e líderes religiosos.
Trump assinou um decreto criando uma Comissão de Liberdade Religiosa para incluir funcionários federais, representantes de diversas religiões e especialistas, visando fortalecer o papel das religiões nas políticas públicas.
O cantor gospel Chris Tomlin apresentou a canção "Holy Forever" durante o evento. A nova comissão atuará, entre outras funções, para rever políticas que ameaçam a liberdade religiosa.
Trump, conhecido por seu alinhamento com a base cristã conservadora, já havia instituído a Secretaria para Assuntos da Fé Cristã, que busca promover a integração entre cristianismo e governo. A pastora Paula White-Cain lidera essa secretaria.
As ações de Trump foram celebradas por líderes cristãos conservadores, que veem nelas uma promoção de valores cristãos e um fortalecimento do governo junto às igrejas.
No entanto, a aproximação entre governo e religião levanta preocupações sobre a separação entre Igreja e Estado. Críticos alertam que isso pode minar direitos de cidadãos de outras crenças e transformar a fé em um instrumento político.
Impacto político: Essa estratégia visa solidificar laços com a base cristã conservadora, representando uma parte significativa do eleitorado e reforçando a identidade política de Trump.