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Com ‘trégua do clima', maçã brasileira fica doce como nunca

Safra de 2025 apresenta maçãs brasileiras com qualidade excepcional, refletindo um ano favorável de clima. Agricultores destacam sabor concentrado e doçura superior como principais características da colheita.

A colheita de maçãs no Brasil em 2025 será marcada por uma qualidade excepcional, apesar de um volume moderado de 850 mil toneladas, um aumento de apenas 2,16% em relação a 2024. A ABPM destaca que a safra deste ano é considerada uma das melhores, com maçãs notavelmente doces, resultado de condições climáticas favoráveis durante o desenvolvimento.

As dimensões das frutas ficaram um pouco menores, mas o sabor foi acentuado pela diminuição da umidade. O diretor-executivo da ABPM, Moisés Lopes de Albuquerque, afirmou que a safra é marcada pela qualidade gustativa extraordinária.

Os estados que predominam na produção são Rio Grande do Sul e Santa Catarina, com 48% cada, enquanto o Paraná representa 2-3%. A Rasip Agro colheu 45 mil toneladas, abaixo da média, devido a chuvas excessivas e clima quente anteriores à colheita, impactando a brotação.

Apesar disso, a colheita foi benéfica para o gosto dos frutos, como relatado por Celso Zancan, diretor de Fruticultura da Rasip. A Cooperativa Frutas de Ouro também observou a excelente qualidade dos frutos, com 38 cooperados e uma redução de 5% no volume, que foi compensada pela qualidade aprimorada.

Consumo per capita de maçãs no Brasil é de apenas 4,7 quilos ao ano, muito inferior à média da Europa (14 quilos) e da China (27 quilos). A ABPM menciona a importância da maçã para a saúde, por ser rica em fibras, vitaminas e antioxidantes, podendo auxiliar na digestão e na prevenção de doenças.

"A maçã é um alimento funcional e deve ser parte da dieta diária do brasileiro", conclui Francisco Schio, presidente da ABPM.

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