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Com rusgas entre China e Índia, reunião do Brics expõe desafios internos do bloco

Chanceler chinês participa de reunião dos Brics no Brasil, buscando fortalecimento do multilateralismo em meio a tensões globais. Disputas internas e ausência da Índia apontam desafios para a eficácia do bloco nas negociações futuras.

Chanceler chinês Wang Yi chega ao Rio de Janeiro para reunião do Brics, destacando a defesa do multilateralismo em meio ao isolamento dos EUA.

O evento, parte da Cúpula do bloco que o Brasil sediará em julho, começou em 28 de setembro. O chanceler brasileiro Mauro Vieira enfatizou que os Brics devem ser uma "força do bem" em um mundo fragmentado.

Wang Yi se reuniu separadamente com Sergey Lavrov, chanceler russo, concordando em cooperar para um "sistema de governança global mais justo."

Fontes indicaram que o comunicado final criticaria "medidas unilaterais" dos EUA, mas evitariam confronto direto.

No entanto, a reunião terminou sem declaração final, após horas de negociações frustradas. A Índia não foi representada por seu chanceler devido a um ataque na Caxemira, evidenciando fraturas internas no bloco.

Importância do encontro: A coordenação entre os Brics pode acelerar esforços para reduzir a dependência do dólar, mas tensões internas podem limitar suas negociações futuras.

A China lançou três astronautas para a estação Tiangong, consolidando seu programa espacial, enquanto a Guarda Costeira chinesa tomou controle do banco de areia Sandy Cay, intensificando a disputa com as Filipinas.

A Casa Branca expressou preocupação com a situação, que ocorre durante exercícios militares entre EUA e Filipinas.

O secretário do Tesouro dos EUA, Scott Bessent, indicou possibilidade de acordo tarifário com a China. Mesmo com tarifas altas, o Walmart começou a retomar compras da China, sugerindo otimismo em meio à guerra comercial.

O Observatório do Clima apresentou um relatório sobre cooperação Brasil-China na COP deste ano, e a Funcex anunciou curso sobre cultura nas negociações com chineses.

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