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Com queda do dólar, veja como diversificar investimentos no exterior além dos EUA

Dólar se desvaloriza em 2023, afetando rendimentos de investimentos e destacando a importância da diversificação. Especialistas sugerem explorar mercados externos, especialmente na Europa, devido a novas oportunidades e mudanças nos fluxos de capital.

Dólar perde 9% de valor em relação a pares globais, impactando o S&P 500 e causando prejuízo de 9,6% para investidores brasileiros. O euro, por outro lado, subiu 11,85% em relação ao dólar, com valorização de 21% na Bolsa da Alemanha (DAX).

Especialistas aconselham uma carteira diversificada em diferentes economias e setores. Juliana Benvenuto, da Avenue, enfatiza a importância de não depender exclusivamente do Brasil, enquanto Rodrigo Sgavioli, da XP, aponta que o mercado brasileiro é concentrado.

Há um rebalanceamento no fluxo de investimentos, com capital migrando para outras regiões, além dos EUA. Marcelo Santucci, do BTG, destaca a crescente demanda por ouro e euro. O ouro subiu 27% em 2023.

A performance do mercado europeu foi um catalisador para a mudança, com o Stoxx600 subindo 7,8%, enquanto o S&P 500 teve alta de 6,6%. O diretor Stefano Del Papa indica ações em setores de infraestrutura e finanças na Europa.

Investir em mercados estrangeiros é acessível via ETFs e BDRs na B3. Shahini, da Nomad, menciona que valuations fora dos EUA estão mais atrativas. O Itaú e a XP recomendam exposição ao S&P 500 e títulos de alta qualidade no exterior.

Estudo da FGV sugere que brasileiros tenham no mínimo 16% dos investimentos no exterior para proteção contra a inflação. Santucci recomenda ações tecnológicas nos EUA e emergentes como Alibaba e TSMC.

Embora algumas análises considerem as Bolsas americanas caras, a economia dos EUA continua resiliente, especialmente no setor de tecnologia impulsionado pela inteligência artificial. Sgavioli, da XP, mantém otimismo a longo prazo e recomenda diversificação com foco em emergentes como a China.

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