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Com prazo apertado, Brasil não tem margem de manobra para evitar tarifa de Trump, diz especialista

A pressão sobre o Brasil aumenta com a iminente tarifa dos EUA, enquanto as chances de negociação parecem remotas. O acordo recente entre os Estados Unidos e a União Europeia intensifica as dificuldades para o país na busca por alternativas comerciais.

A pressão sobre o Brasil aumenta devido ao fechamento de acordos entre os Estados Unidos e a União Europeia. A tarifa de 50% proposta por Trump está prevista para entrar em vigor em 1º de agosto.

José Augusto de Castro, presidente da Associação de Comércio Exterior do Brasil (AEB), afirma que é pouco provável que o Brasil consiga reverter esta tarifa, já que o interesse dos EUA em um acordo imediato é baixo.

Castro declara: "Não temos muita coisa a fazer neste momento." Ele ressalta que o Brasil deve esperar por negociações dos EUA, pois as chances de um acordo para reduzir a tarifa são mínimas.

O Brasil, segundo Castro, está em uma situação diferente dos outros países que firmaram acordos, como Japão e Reino Unido. Os acordos desses países envolvem a abertura total de mercado para produtos americanos, algo que o Brasil não pode oferecer.

  • Castro destaca a dificuldade: "O que vamos propor ao Trump?"
  • O Brasil enfrenta também a tarifa de 77% imposta pela Venezuela sobre produtos brasileiros, que, embora não tenha peso econômico, gera impacto político.

Castro conclui que o governo brasileiro não ajudou com algumas declarações e agora, com o prazo curto, o Brasil deve sofrer as consequências da tarifa.

Ele comenta sobre a inação de Trump: "Ele está vendo o circo pegar fogo, mas não quer agir."

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