Com novas demandas, Hamas diz ter respondido proposta de cessar-fogo
Hamas propõe libertação de reféns em troca de prisioneiros palestinos e exige cessar-fogo permanente. Israel, por sua vez, mantém sua posição rigorosa sobre o desarmamento do grupo e a devolução dos reféns.
Hamas enviou resposta a proposta de cessar-fogo por mediadores, incluindo o enviado dos EUA, Steve Witkoff.
A proposta inclui a libertação de 10 reféns vivos e 18 corpos em troca de prisioneiros palestinos por parte de Israel, sem especificar o número desejado de prisioneiros libertados.
O Hamas afirma que o acordo busca:
- Cessar-fogo permanente
- Retirada total das forças israelenses da Faixa de Gaza
- Garantir fluxo de ajuda humanitária ao povo palestino
A proposta surge após consultas nacionais do Hamas, que, segundo fontes, buscou pequenas emendas.
O governo de Israel, liderado por Binyamin Netanyahu, ainda não se pronunciou oficialmente. Relatos indicam que a resposta do Hamas pode prolongar a libertação dos reféns ao longo de 60 dias de trégua para evitar ofensivas militares de Israel.
Netanyahu já havia informado às famílias dos reféns que Israel aceitara o acordo apresentado, o que foi corroborado pela Casa Branca.
Diferenças profundas entre Hamas e Israel têm frustrado tentativas de cessar-fogo desde março. Israel exige desarmamento do Hamas e a devolução dos 58 reféns ainda retidos antes de um acordo final.
O conflito se intensificou após o ataque do Hamas em 7 de outubro de 2023, que resultou na morte de cerca de 1.200 israelenses e na captura de 251 reféns. A subsequente ofensiva israelense resultou em mais de 54 mil vítimas palestinas, segundo fontes de Gaza.