Com impasse do IOF, Haddad volta a criticar renúncias fiscais
Haddad critica perdas com renúncias fiscais e destaca a necessidade de rever gastos tributários. O ministro reafirma a urgência em apresentar soluções para o impasse em torno do IOF e as compensações pela desoneração da folha.
Ministro da Fazenda, Fernando Haddad, critica renúncias fiscais e aponta o impasse sobre o IOF como uma oportunidade para reavaliação.
Durante sua fala nesta 2ª feira (2.jun.2025), ele mencionou que os presidentes da Câmara e do Senado estão abertos a discutir “distorções no Orçamento”.
Haddad destacou que o governo Lula aumentou a carga do IOF para arrecadar R$ 19 bilhões em 2025 e minimizar contenções no orçamento.
Motta e Alcolumbre deram prazo de 10 dias a partir de 28 de maio para propostas do ministro sobre renúncias fiscais, que podem alcançar R$ 800 bilhões em 2025.
Uma das principais renúncias é a desoneração da folha de pagamentos para 17 setores, onde o governo pretende retomar a cobrança gradualmente a partir de 2025, mas o Congresso resiste.
Haddad afirmou que faltam compensações nas ações do Congresso e alertou: “A desoneração da folha não foi resolvida até hoje”.
Ele também descartou usar a CSLL como alternativa para resolver a situação do IOF, ressaltando que a mudança teria prazos que atrasariam a arrecadação.
A CSLL, que financia a seguridade social, já foi tentada pelo governo, mas sem sucesso no Congresso.