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Com guerra comercial, minerais críticos atraem investidores ao Brasil

Brasil se posiciona como fornecedor estratégico de minerais essenciais em meio à disputa entre EUA e China. Expectativa de investimentos na mineração pode alcançar R$ 30 bilhões, impulsionando a produção para atender à demanda global.

Brasil pode atrair investimentos de empresas interessadas em minerais estratégicos, em meio à disputa comercial entre Estados Unidos e China.

Número de consultas e visitas ao Brasil aumentou, com expectativa de US$ 14 bilhões em investimentos entre 2025 e 2029, conforme o Instituto Brasileiro de Mineração (Ibram).

A situação atual é impulsionada pela restrição da China à venda de minerais críticos para o setor eletrônico dos EUA. Mário Pereira, do BMA Advogados, destaca que os EUA buscarão novas parcerias, com o Brasil se destacando por seu potencial geológico e vantagens competitivas.

As empresas chinesas também poderão ampliar investimentos no Brasil, trazendo tecnologia. Países da União Europeia buscam parcerias mais estáveis, considerando o Brasil como um bom alvo.

Raul Jungmann, do Ibram, confirma a alta demanda por minerais estratégicos, proveniente de várias nações, incluindo Austrália e Canadá. A busca internacional por suprimentos de minerais críticos tende a aumentar.

Rafael Marchi, da A&M Infra, aponta que, além dos EUA, o Brasil pode se beneficiar de mercados deixados pela China. A Vale planeja aumentar a produção de níquel e cobre nos próximos anos.

Segundo Flávio Roscoe, da Fiemg, o Brasil pode se consolidar como um fornecedor confiável para EUA e outros países interessados em reduzir a dependência da China, com uma projeção de R$ 30 bilhões em novos investimentos.

Porém, Pereira aponta a falta de informações sobre o território como um obstáculo para aumentar a produção e atender à demanda crescente.

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