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Com guerra comercial de Trump, FMI reduz projeção de crescimento da economia global em 2025 para 2,8%

FMI reduz projeções de crescimento global em resposta à guerra comercial dos EUA. Brasil é uma exceção, mantendo expectativa de crescimento moderado nos próximos anos.

Guerra Comercial e Projeções do FMI

A guerra comercial iniciada pelo presidente dos EUA, Donald Trump, levou o Fundo Monetário Internacional (FMI) a revisar suas projeções para o crescimento econômico global em 2025 e 2026, conforme relatório divulgado nesta terça-feira.

EUA, México, Canadá e China são os principais países afetados, enquanto Brasil teve impacto reduzido. O FMI agora projeta crescimento de 2,0% para a economia brasileira em 2025 e 2026, uma queda em relação aos 2,2% anteriores.

Para a economia mundial, as novas previsões são de 2,8% para este ano e 3,0% em 2026, abaixo da média histórica de 3,7%.

A diretora-geral do FMI, Kristalina Georgieva, afirmou que a guerra comercial esfriará a economia global, mas não causará uma recessão em 2023.

O relatório indica uma reviravolta nas políticas comerciais dos EUA após uma série de choques, como a Covid-19 e a invasão da Ucrânia.

Aumento de tarifas por parte dos EUA resultou em um choque negativo no crescimento, com impactos negativos na atividade econômica global.

Projeção para o PIB dos EUA caiu para 1,8% em 2025, uma redução de 0,9 ponto percentual, e para 1,7% em 2026. A China deverá crescer 4,0% este ano, abaixo da projeção anterior.

Ninguém enfrentará perdas tão grandes quanto o México, que deverá ter um PIB encolhido em 0,3% em 2025. O Canadá também verá diminuições em seu crescimento.

O Brasil é mencionado brevemente no relatório, com uma revisão de apenas 0,2 ponto percentual em suas projeções.

Menções ao Brasil incluem ajustes nas projeções de inflação e variação nos preços do café, que subiram 33,8% devido a preocupações com a oferta.

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