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Com guerra comercial, até otimistas de Wall St ‘jogam a toalha’ e reduzem previsões

Deutsche Bank reduz projeção para o S&P 500 e espera queda nos lucros das empresas. O impacto das tarifas comerciais e a possível desaceleração econômica preocupam analistas e influenciam expectativas do mercado.

O otimismo em Wall Street diminui: O Deutsche Bank, liderado por Bankim Chadha, revisou sua projeção para o S&P 500, reduzindo a meta em 12%, para 6.150 pontos no final do ano.

Apesar de representar 14% de alta em relação ao fechamento recente, essa projeção implica apenas na recuperação de perdas desde fevereiro.

A equipe de Chadha prevê uma queda de 5% nos lucros do S&P 500, contrastando com o crescimento de 8% esperado pelo mercado. Eles ajustaram a estimativa de lucro por ação para US$ 240 em 2025.

Tarifas impactantes: As tarifas elevadas estão pressionando as empresas americanas. Os estrategistas indicam que a alíquota efetiva sobre importações pode subir de 2,3% para 26,4%, implicando um aumento de impostos de US$ 800 bilhões.

As ações americanas estão sob pressão devido às políticas comerciais do presidente Trump, resultando em uma queda de 9% no S&P 500 este ano. A expectativa é que o índice varie entre 4.600 e 5.600 pontos no curto prazo.

No longo prazo, uma reversão nas políticas comerciais é vista como necessária para a recuperação do mercado, embora os sinais de recessão possam aumentar se a situação não melhorar.

Os analistas ressaltam a necessidade de uma “trégua crível” na política comercial para restaurar a confiança do consumidor e estabilizar a economia.

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