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Com fuga de investidores estrangeiros, EUA ficam na lanterna do crédito

O mercado de crédito corporativo dos EUA enfrenta um cenário desafiador, com investidores em busca de opções mais estáveis em meio a incertezas econômicas. A saída de dólares do mercado norte-americano pode resultar em ajustes significativos nos spreads de crédito e aumentar o risco para empresas altamente endividadas.

O mercado de crédito americano enfrenta desafios devido à guerra comercial dos EUA.

A dívida corporativa nos EUA tem diminuído, enquanto cresce globalmente, impactada por juros altos e incertezas econômicas.

Após as eleições de novembro, que trouxeram um presidente pró-crescimento, o crédito americano enfraqueceu, enquanto o internacional prosperou.

As tarifas impostas por Trump elevaram a inflacão e afetaram o crescimento, levando investidores a buscar mercados mais estáveis.

O governo americano enfrenta pressões adicionais, como a desconfiança em relação ao Federal Reserve. Os credit default swaps mostram maior risco de inadimplência para os EUA em relação a Alemanha e Reino Unido.

Com a turbulência atual, empresas com bom fluxo de caixa são vistas como apostas mais seguras que o governo. A percepção do risco político nos EUA está fazendo investidores reavaliar suas estratégias.

A demanda global por títulos de dívida norte-americana caiu de US$ 30,8 bilhões em janeiro para US$ 10,4 bilhões em fevereiro de 2024, indicando um preocupante declínio.

Apesar disto, o impacto imediato no mercado de crédito empresarial ainda é limitado, com contas domésticas comprando crédito de qualidade.

No longo prazo, a retirada de dólares deve aumentar os spreads, à medida que o risco de estagflação cresce.

Ainda assim, o crédito americano não está fora de jogo. Iniciativas da Casa Branca buscam aliviar as tensões, mas a confiança no mercado de dívida dos EUA foi abalada.

Investidores estão cautelosos e atentos a mudanças, conforme a grande rotação de ativos para fora dos EUA pode ganhar intensidade.

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