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Com exceções à tarifa dos EUA, bancos públicos e de fomento discutem diminuir montantes de apoio

Bancos e instituições de fomento reavaliam medidas contra tarifa dos EUA após exclusões de produtos brasileiros. Ajustes nas previsões financeiras buscam adequar o suporte com base nas novas diretrizes do governo.

Bancos públicos e instituições de fomento discutem uma possível diminuição do montante destinado às medidas contra os efeitos econômicos da tarifa dos Estados Unidos.

A revisão se deve às exceções à tarifa de 50% sobre a exportação de bens brasileiros, conforme ordem executiva assinada pelo presidente Donald Trump em 30 de agosto.

Antes da assinatura, entre 10 e 15 instituições já preparavam medidas, estimando um impacto total de R$ 30 bilhões a R$ 50 bilhões para capital de giro e financiamento à exportação.

No entanto, cerca de 45% dos bens exportados para os EUA foram excluídos da tarifa, como derivados de celulose e petróleo, o que levou as instituições a “ajustar o remédio” que apresentarão.

O ministro do Desenvolvimento, Geraldo Alckmin, e o ministro da Fazenda, Fernando Haddad, indicaram que o governo irá delimitar as linhas de crédito e o suporte para cada setor, com foco nas suas necessidades específicas.

Ainda assim, a divisão financeira entre bancos e instituições federais e subnacionais deve ser mantida, com os primeiros assumindo a maior parte do volume de recursos.

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