Com drones e carros voadores, 'economia de baixa altitude' da China decola
A China avança rapidamente na adoção de drones e eVTOLs, com a EHang liderando o caminho em voos comerciais. A economia de baixa altitude promete transformar a logística e o transporte urbano, impulsionada pelo apoio governamental e inovação tecnológica.
Repórter testa eVTOL da EHang na China: em um voo de demonstração, um veículo voador autônomo subiu a 50 metros em Guangzhou, marcando um passo importante para a EHang, que se tornou a primeira empresa a obter licença para voos comerciais com passageiros.
Drones de entrega: a tecnologia já está integrada ao cotidiano chinês, especialmente em Shenzhen, onde drones entregaram 776 mil refeições em 2023. A Meituan já realizou mais de 520 mil entregas por drone desde 2021.
Crescimento do setor: a economia de baixa altitude deve movimentar 1,5 trilhões de yuans até 2025 e 3,5 trilhões até 2035, com o governo promovendo o uso de drones e eVTOLs como parte de sua estratégia industrial.
Desenvolvimento rápido: a China possui 2,2 milhões de drones civis operando e a expectativa é que até 2030 haja ao menos 100 fabricantes de eVTOL no país. Algumas cidades já liberalizaram o espaço aéreo abaixo de 600 metros para uso comercial.
Cursos e subsídios: universidades estão criando programas de tecnologia de baixa altitude e governos locais buscam atrair investimentos com promessas de apoio e infraestrutura.
Desafios e críticas: apesar dos avanços, há opiniões cautelosas sobre o crescimento descontrolado do setor, com o governo buscando coordenar a expansão e evitando "modismos cegos".
Visão de futuro: empresas chinesas conseguem desenvolver produtos rapidamente, como a EHang que já opera voos comerciais. A competição com os EUA está se intensificando, com ambos os países investindo no setor.