Com demora na aprovação do orçamento, resultado fiscal melhora no 1º semestre, diz IFI
Crescimento econômico do Brasil enfrenta desafios com juros elevados e ajustes fiscais. A IFI indica que, apesar da pressão inflacionária, a redução de despesas primárias melhora o resultado fiscal, mas ajustes são necessários para garantir a saúde da economia a longo prazo.
Desaceleração da economia brasileira é prevista pela IFI devido a juros altos e política fiscal menos expansionista.
A atividade econômica ainda está acima do nível potencial, causando pressão inflacionária, mas menor que no passado.
No segundo trimestre deste ano, a política fiscal melhorou, com despesa primária 2,4% menor em relação ao ano anterior.
- Déficit primário caiu de R$ 64,7 bilhões em 2024 para R$ 8,7 bilhões em 2023.
- Melhora pode ser consequência da aprovação tardia do orçamento.
- Precatórios, que afetaram contas, têm pagamento adiado para julho de 2025.
Despesas discricionárias, como emendas parlamentares, tiveram queda de 20,9% no primeiro semestre.
Contrariamente, gastos com Bolsa Família caíram 7,4%, enquanto despesas com servidores (13,1%), saúde (7,8%) e educação (12,8%) aumentaram.
A IFI destaca a necessidade de ajustes fiscais para garantir a funcionalidade do governo.
Novas tarifas americanas e incertezas sobre receitas do IOF são fatores que podem impactar a economia.
Possibilidade de novas medidas de arrecadação e aumento de impostos é levantada, com necessidade de R$ 70 a R$ 80 bilhões a mais em 2026.
A IFI alerta que algumas medidas precisam de aprovação no Congresso.