Com Brent em queda, Petrobras desaba após topo histórico e investidor entra em alerta
A pressão vendedora nas ações da Petrobras se intensifica diante da queda do petróleo e da incerteza global. Analistas destacam a possibilidade de recuperação, mas alertam para os desafios nos níveis de suporte.
Ações da Petrobras sob pressão
As ações da Petrobras (PETR4) enfrentam forte venda, impulsionadas pela aversão ao risco global e pela queda acentuada do preço do petróleo.
A tensão aumentou após Donald Trump aumentar tarifas sobre produtos chineses, reacendendo temores sobre uma guerra comercial.
O barril do Brent caiu para o nível mais baixo em quase quatro anos, pressionando ainda mais os papéis da estatal, que já enfrentavam perdas devido a questões políticas no Brasil.
Após atingir um topo histórico em R$ 38,66 em fevereiro, as ações da Petrobras acumulam perdas, destacando um cenário baixista no curto prazo.
No último pregão, as ações caíram 3,56%, atingindo R$ 32,00, com uma desvalorização de 13,89% em abril e 11,58% no ano.
Se o suporte em R$ 31,88 e R$ 31,30 for rompido, a ação poderá buscar níveis de R$ 30,90 e R$ 29,55.
Para uma reversão, PETR4 precisa romper as resistências em R$ 32,57 e R$ 33,90.
Análise técnica semanal
Após novas quedas, o suporte em R$ 33,90 foi rompido, intensificando a pressão vendedora.
Próximos níveis de suporte: R$ 31,30 e R$ 30,90. Abaixo disso, alvos em R$ 28,90 e R$ 27,19.
Para ganhar força compradora, PETR4 deve superar a faixa de R$ 33,90 e romper resistências próximas a R$ 35,30 e R$ 36,25.
Petróleo Brent em baixa
O Brent opera com estrutura baixista, com quedas acumuladas de 18,88% em abril e próximo de 19% no ano.
Próximo suporte está em US$ 55,90, com um alvo mais longo em US$ 35,75.
Para uma mudança de tendência, o Brent precisaria atrair compradores para superar US$ 67,40.
Por ora, o viés permanece negativo.
(Rodrigo Paz é analista técnico)
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