Com bebê reborn no colo, deputado diz que ter boneca 'não é pecado'
Deputado defende que afeição por bebês reborn não deve substituir o cuidado com crianças reais. Novos projetos de lei abordam o uso desses bonecos e sua relação com serviços públicos de saúde.
Deputado federal pastor Sargento Isidório (Avante-BA) defendeu a boneca reborn no plenário da Câmara, em 20 de setembro, afirmando que ter uma boneca não é pecado.
Ele pediu que os aficionados por bebês reborn visitem orfanatos e abrigos de idosos, enfatizando que o apego a brinquedos não deve substituir o cuidado com crianças reais.
Isidório mencionou que quem investe em bebês reborn deve respeitar os serviços públicos, como o SUS, sem pedir bênçãos religiosas para os objetos. Ele alertou sobre a necessidade de atenção às crianças abandonadas:
— Devemos lembrar de nossas crianças de carne e osso, que têm sentimentos, espírito e alma — destacou.
Projetos de Lei sobre bebês reborn têm surgido na Câmara. Um projeto estabelece multas para quem furar filas usando esses bonecos. Outras três propostas foram apresentadas, incluindo:
- Diretrizes de assistência psicológica para quem cria vínculos afetivos com bebês reborn, de autoria da deputada Rosangela Moro.
- Proibição de atendimento a bonecos em unidades de saúde, proposta pelo deputado Paulo Bilynskyj, com penalidades para profissionais infratores.
- Proibição de serviços públicos para bebês reborn, promovida pelo deputado Zé Trovão, prevendo multas por descumprimento.
A proposta de Zé Trovão busca impedir a ocupação de vagas em creches e hospitais por bonecos, com sanções para infratores.