Com alta em fontes intermitentes, como solar, hidrelétricas ajudam a evitar falta de oferta nos picos de consumo
Setor elétrico brasileiro enfrenta novos desafios com a crescente intermitência das fontes renováveis. Investimentos em infraestrutura e tecnologias são essenciais para garantir a segurança e a estabilidade do sistema energético.
Setor elétrico brasileiro enfrenta desafios climáticos e busca integração entre usinas renováveis e convencionais.
A necessidade de um planejamento sustentável é crescente, com foco em mitigar os efeitos de eventos extremos devido ao aumento do uso de fontes renováveis, como solar e eólica. A dependência dessas fontes, consideradas intermitentes, necessita de maior flexibilidade do sistema elétrico brasileiro.
Marcio Rea, diretor do Operador Nacional do Sistema Elétrico (ONS), destaca que as hidrelétricas são essenciais para garantir a segurança e a estabilidade do sistema, principalmente em horários de pico.
Diogo Scussel, da Statkraft Brasil, enfatiza que a gestão do consumo e da geração de energia deve ser cada vez mais inteligente em face das mudanças climáticas.
O horário de verão é defendido por Filipe Bonaldo como uma estratégia para reduzir a pressão no sistema elétrico durante horários críticos.
Marcos Madureira, da Abradee, comenta que a descentralização da geração exige redes inteligentes, com investimentos em tecnologia para equilibrar a geração em diferentes pontos.
A Enel projeta investir R$ 25,3 bilhões até 2027 para aumentar a resiliência da sua rede, enquanto a Cemig planeja R$ 59 bilhões até 2029.
Bruna Correia, do BMA Advogados, alerta sobre os desafios de manter a segurança energética, dada a dependência crescente de fontes intermitentes.
Robson Campos, da Eletrobras, aponta que o uso de hidrelétricas continua sendo estratégico para estabilidade no sistema, e Aurélio Amaral, da Eneva, ressalta a importância das térmicas a gás natural como complemento segura ao sistema.