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Com alta de juros, risco da renda fixa dar calote cresce. Vale comprar CDB, LCA e debênture?

Em meio ao aumento dos juros e riscos de inadimplência, investidores devem ser cautelosos ao escolher títulos de renda fixa. Especialistas recomendam priorizar o Tesouro Direto e realizar uma seleção minuciosa dos papéis corporativos para evitar calotes.

Juros altos e riscos em investimentos: Com juros alcançando 15% ao ano, o ambiente econômico torna até a renda fixa mais arriscada. Bancos e companhias enfrentam redução no consumo e aumento de inadimplência.

Favorável ao Tesouro Direto: Os títulos públicos se mostram mais atraentes do que os emitidos por bancos e companhias, como CDBs, LCIs e CRAs. O risco de calote aumenta no cenário atual, o que exige mais cuidado ao escolher investimentos.

Cautela nas seleções de títulos: Especialistas recomendam preferência pelo Tesouro Direto. Analisam que, apesar de alguns papéis oferecerem juros acima do CDI, o risco pode não compensar.

Cenário econômico e pedidos judiciais: O número de pedidos de recuperação judicial no Brasil atingiu 2.273 em 2024, embora represente apenas 0,01% do total de empresas. Grandes empresas sobrevivem melhor, mas alta de juros geralmente aumenta inadimplência.

Crescimento na emissão de papéis de dívida: Empresas captaram R$ 574,8 bilhões em títulos corporativos. Cuidado na concessão de crédito é esperado devido à expectativa de piora econômica.

Recomendações para investidores: Marília Fontes sugere Tesouro Direto por sua segurança. Thiago Carone alerta sobre a saúde dos bancos emissores. Camilla Dolle acredita que papéis de bancos são seguros, mas exige seleção cuidadosa de empresas.

Importância das agências de classificação de risco: Utilizar notas de agências como S&P e Moody’s ajuda na escolha dos títulos. As notas de crédito costumam indicar deterioração financeira com antecedência.

Cautela ao usar reservas de emergência: Para essa finalidade, é prudente optar por títulos mais seguros como o Tesouro Direto ou CDBs de bancos maiores, evitando debêntures e papéis de bancos menos conhecidos.

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