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Com 109 deputados e quatro ministérios, União Brasil e PP dizem que vão rejeitar pacote de Haddad sem corte de gastos

Partidos ameaçam barrar pacote fiscal se medidas de corte de gastos não forem implementadas. A taxação de títulos isentos e o aumento na tributação sobre jogos online são os principais pontos de discórdia.

União Brasil e PP rejeitam pacote fiscal do ministro Fernando Haddad (Fazenda) se não houver corte de gastos.

Parlamentares afirmam que a taxação de títulos de renda fixa é o maior entrave.

  • A MP impactará investimentos isentos de Imposto de Renda, como Letras de Crédito Imobiliário (LCI) e Letras de Crédito do Agronegócio (LCA).
  • Haddad propõe alíquota de 5% para esses títulos, que atualmente são isentos.
  • No mesmo dia, o partido PL se manifestou contra a medida.
  • Os Republicanos vão se reunir para discutir seu posicionamento.

Haddad destaca que a taxação se deve a distorções no mercado de crédito.

Além disso, o ministro anunciou uma revisão de 10% nas isenções fiscais que não constam na Constituição, estimando um custo de R$ 800 bilhões por ano. Essas mudanças devem entrar em vigor apenas em 2026.

O governo comprometeu-se a editar um novo decreto para reduzir o aumento. A perda de arrecadação será compensada com o aumento da tributação sobre jogos on-line, de 12% para 18%, considerado razoável pelos partidos mencionados.

A previsão de arrecadação com a redução das alíquotas do IOF é de cerca de um terço dos R$ 20 bilhões inicialmente esperados.

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