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Colômbia oferece recompensa de US$ 730 mil por mandante de atentado contra pré-candidato

Governo oferece recompensa por informações sobre atentado a senador em Bogotá, enquanto a investigação foca nos mandantes do crime. Presidentes e autoridades expressam preocupação com a violência política e suas implicações para a democracia na Colômbia.

Governos da Colômbia oferece recompensa de aproximadamente US$ 730 mil por informações sobre o atentado a Miguel Uribe Turbay, senador e pré-candidato à presidência pelo Centro Democrático.

O ataque ocorreu em 7 de outubro, em Bogotá, onde Uribe Turbay foi atingido por dois tiros na cabeça e permanece em estado crítico, necessitando de um milagre para sobreviver, conforme declarou sua esposa, María Claudia Tarazona.

Um adolescente de 15 anos foi detido como autor dos disparos, enquanto as autoridades buscam os mandantes do ataque. O presidente Gustavo Petro classificou o atentado como uma agressão à democracia e informou que as agências de inteligência trabalham para encontrar os responsáveis.

O secretário de Estado dos EUA, Marco Rúbio, também condenou o atentado, sugerindo que a retórica de Petro incita a violência e que ele deve moderar seu discurso para preservar a segurança democrática.

Petro sugeriu que o atentado poderia ser uma tentativa de desestabilização política em meio aos conflitos sobre uma reforma trabalhista em sua administração. O evento reacendeu as tensões políticas, considerando o histórico de violência na família de Uribe.

A violência política preocupa no país, com ameaças contra a família de Petro e outros membros do governo. O Conselho de Segurança da Colômbia aumentou as medidas de segurança para figuras políticas de alto escalão.

No cenário político, o atentado coincide com um momento decisivo. O presidente Petro luta para viabilizar uma reforma trabalhista que propõe alterações nos direitos dos trabalhadores. Contudo, suas propostas foram rejeitadas no Senado e geraram greve nacional.

Petro planeja editar um decreto presidencial para convocar uma nova consulta popular esta semana, que incluirá questões sobre a reforma da saúde, também enfrentando forte resistência.

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