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Colômbia caça mandantes de atentado contra pré-candidato à Presidência

A operação policial busca identificar os mandantes do ataque ao senador, enquanto ele se recupera em estado crítico na UTI. O governo colombiano enfrenta pressão internacional e interna para esclarecer as motivações por trás da violência contra o pré-candidato presidencial.

Colômbia realiza operação para identificar autores do atentado contra Miguel Uribe

No domingo, 8, a Colômbia mobilizou mais de 100 investigadores da polícia para buscar os autores intelectuais do atentado a tiros contra o pré-candidato à Presidência, Miguel Uribe.

No sábado, 7, Uribe, de 39 anos, foi atingido por três disparos durante um evento público em Bogotá e, após a cirurgia, está na UTI em estado crítico, com prognóstico reservado.

Um adolescente de 15 anos foi detido como suspeito do ataque, mas as autoridades ainda investigam os autores intelectuais. Uribe, um crítico da esquerda, não tinha ameaças públicas conhecidas.

O ministro da Defesa, Pedro Sánchez, anunciou a mobilização da força policial e iniciou investigações que incluem as seguranças de Uribe, pois “todas as hipóteses estão abertas”.

O adolescente suspeito foi ferido durante um tiroteio com a equipe de segurança de Uribe e está em condição favorável no hospital. Ele foi considerado "instrumentalizado" por criminosos.

Imagens do momento do ataque circulam nas redes sociais, evidenciando a gravidade do incidente.

Uribe, membro do Centro Democrático, anunciou sua pré-candidatura à Presidência em 2026. Manifestações de repúdio ao ataque ocorreram em cidades como Bogotá, Medellín e Cali.

O atentado gerou reações internacionais, com a ONU e países aliados pedindo uma moderação na retórica política. O Departamento de Estado dos EUA atribuiu o ataque à retórica violenta da esquerda e pediu ao presidente Petro que "modere seu discurso".

Mantendo um histórico político, Uribe é senador desde 2022 e tem ligações familiares marcadas por tragédias relacionadas ao narcotráfico.

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