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Coalizão de Maduro mantém controle da Assembleia Nacional

O governo venezuelano destaca vitória eleitoral em meio a boicote da oposição e denúncias de repressão. Com participação baixa, chavismo reafirma poder e anuncia reestruturação política.

Venezuela tem eleições parlamentares com alta vitória do governo

No dia 25 de maio de 2025, o partido governista da Venezuela conquistou 82,6% dos votos nas eleições parlamentares e 23 das 24 governadorias. A participação do eleitorado foi de apenas 42,6%, segundo dados do governo.

A oposição, liderada por María Corina Machado, convocou um boicote devido a uma onda repressiva que resultou na prisão de 70 opositores em 48 horas. Apenas 14% dos votos foram obtidos pelos grupos opositores, incluindo a Aliança Democrática (6,25%) e a Aliança UNTC Única (5,18%).

O CNE (Conselho Nacional Eleitoral) anunciou os resultados com mais de 90% das atas apuradas. O processo eleitoral incluiu a gestão controversa da região do Essequibo, controlada pela Guiana, que foi incorporada como entidade federal.

O presidente Nicolás Maduro declarou: “Hoje demonstramos o poder do chavismo” e que o pleito representa um momento de resistência. O presidente do CNE, Elvis Amoroso, expressou orgulho pela jornada eleitoral e destacou a paz venezuelana.

Jorge Rodríguez, da Assembleia Nacional, afirmou que as eleições estabeleceram “uma nova realidade política” e um futuro de prosperidade. Em contrapartida, Maria Corina Machado reforçou sua visão de que a abstenção foi uma forma de resistência ao regime.

Henrique Capriles, outro líder da oposição, defendeu a participação eleitoral como um meio de reivindicação.

A administração dos Estados Unidos rejeitou as tentativas de Maduro de afetar a integridade territorial da Guiana, considerando a eleição uma “farsa”.

Maduro também anunciou o adiamento das consultas para a reforma constitucional para 2026.

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