CNI diz que indústria não pode pagar a reforma do setor elétrico
CNI critica aumento de tarifas e diz que reforma do setor elétrico não pode ser bancada pela indústria. Alban destaca a necessidade de cautela em decisões que afetam o desenvolvimento econômico do Brasil.
Presidente da CNI critica reforma do setor elétrico
O presidente da CNI (Confederação Nacional da Indústria), Antonio Ricardo Alvarez Alban, afirmou nesta segunda-feira (26.mai.2025) que a indústria brasileira não aceitará os custos da reforma do setor elétrico. Alban destacou que, apesar de alguns pontos positivos na proposta, ter uma das contas de energia mais caras do mundo é “inaceitável”.
Durante evento em celebração ao Dia Nacional da Indústria, Alban afirmou: “Não podemos aceitar pagar essa conta. Somos um país que produz energia barata, mas que tem uma das contas mais caras do mundo.”
O presidente Luiz Inácio Lula da Silva assinou, em 21.mai.2025, uma medida provisória para a reforma, que amplia a Tarifa Social de energia e avança na abertura do mercado livre.
Alban expressou preocupação sobre as discussões em torno de temas essenciais para o país e afirmou que o setor industrial tem sido constantemente ignorado nas decisões que afetam seus custos. Se refere à possibilidade de redução da jornada de trabalho, afirmando que isso aumentaria os custos em até R$ 88 bilhões por ano na indústria.
- A ministra Gleisi Hoffmann prioriza a redução da jornada de trabalho 6 X 1.
- A PEC 8 de 2025 propõe a jornada de trabalho de 4 dias por semana.
- A CNI celebrou avanços na reforma das regras de licenciamento ambiental, aguardando nova análise na Câmara.
Alban se mostrou confiante na aprovação do projeto que moderniza a gestão ambiental, trazendo eficiência e segurança jurídica.