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Clima na Câmara é para derrubar IOF, e governo tem 10 dias para nova proposta, diz Motta

Parlamento discute a revogação do aumento do IOF proposto pelo governo Lula, com pressão das bancadas e prazos definidos para alternativas de arrecadação. O presidente da Câmara destacou a necessidade de uma solução duradoura que não comprometa o país.

Clima na Câmara dos Deputados, segundo o presidente Hugo Motta (Republicanos-PB), é pela derrubada do decreto do governo Lula (PT) que aumentou o IOF (Imposto sobre Operações Financeiras).

Motta fez a declaração em seu perfil na rede social X, antes de reunião com líderes das bancadas para discutir a pauta sobre o projeto que revoga o aumento.

Na véspera, Motta e o presidente do Senado, Davi Alcolumbre (União Brasil-AP), encontraram-se com os ministros Fernando Haddad (Fazenda) e Gleisi Hoffmann (Relações Institucionais). Foi acordado um prazo de 10 dias para a equipe econômica apresentar uma alternativa à arrecadação prevista com o aumento do IOF.

Motta destacou que a equipe precisa de um plano alternativo que evite "gambiarras tributárias" e seja consistente.

As bancadas estão pressionando Motta a discutir a derrubada:

  • PDT, União Brasil e Republicanos apoiam o projeto.
  • PSD liberou a bancada, que é majoritariamente a favor da revogação.
  • Parlamentares de 13 frentes do setor produtivo também pressionam.

Haddad alertou que a ausência da arrecadação do IOF levaria a R$ 30 bilhões em cortes de despesas, com R$ 10 bilhões em bloqueios e R$ 20 bilhões em contingenciamentos.

Ele explicou a Motta e Alcolumbre as consequências de não aceitar a medida, o que resultaria em uma situation delicada para a máquina pública.

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