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Clientes ricos do Citi têm migrado dos EUA para Reino Unido

Clientes de alto patrimônio do Citi estão redirecionando seu interesse do mercado americano para o britânico, apesar do aumento de impostos no Reino Unido. Essa mudança ocorre em meio a uma migração mútua de investidores entre os dois países, impulsionada por políticas locais e oportunidades educacionais.

Clientes ricos do Citi estão perdendo interesse pelos EUA e se voltando para o Reino Unido, apesar de aumentos de impostos.

Andy Sieg, diretor global de gestão de patrimônio do Citi, comentou que é um movimento de mão dupla: alguns clientes abandonam o Reino Unido, enquanto outros ficam interessados nas universidades britânicas.

Essas mudanças refletem as consequências da política “America First” de Donald Trump e o conflito com universidades de elite, gerando um aumento nas inscrições nas universidades britânicas.

O governo do Reino Unido, sob Keir Starmer, impôs novos impostos altos para ricos, incluindo a eliminação do regime fiscal preferencial para “non-doms”. Espera-se gerar £ 33 bilhões (US$ 45 bilhões) em impostos extras, mas think tanks questionam essas projeções.

O J.P. Morgan também está se adaptando e anunciou um novo líder em seu braço de private banking, David Frame, para atender clientes globais. O banco administra mais de US$ 2,9 trilhões em ativos.

Sieg, que ingressou no Citi em 2023, relatou crescimento significativo na unidade de gestão de patrimônio, com receita de US$ 2,1 bilhões no primeiro trimestre, um aumento de 24% em relação ao ano anterior. Ele destacou o Reino Unido como uma região de forte crescimento, embora ainda não tenham alcançado o objetivo de ser o número um mundial em gestão de patrimônio.

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