Clara Petacci, a amante de Mussolini que foi fuzilada junto ao líder fascista e cujos diários revelaram detalhes íntimos da vida de 'il Duce'
Clara Petacci, a amante mais importante de Mussolini, foi uma figura crucial em sua vida pessoal e política. Seus diários revelam os segredos de um relacionamento tumultuado marcado por paixão, ciúmes e os desafios do líder fascista.
Benito Mussolini, líder fascista italiano, teve diversas amantes, sendo a mais importante Clara Petacci, que morreu ao seu lado em 28 de abril de 1945.
Clara, 29 anos mais nova que Mussolini, apaixonou-se por ele aos 20 anos, embora ele já fosse casado. O encontro deles ocorreu em 1932, numa praia em Ostia, perto de Roma.
A família de Clara incentivou o relacionamento, e, apesar da diferença de idade, ela se tornou a principal concubina de Mussolini, ocupando um espaço privilegiado em sua vida e tendo seu próprio quarto no Palazzo Venezia.
Os diários de Clara, escritos entre 1932 e 1938, revelam a vida íntima do casal, incluindo o apetite sexual voraz de Mussolini e suas inseguranças sobre a idade e liderança.
A relação com Adolf Hitler também é abordada nos diários. Mussolini se gabava da amizade e contatos com o Führer, apesar de criticar seu temperamento explosivo.
Após ser deposto em julho de 1943, Mussolini e Clara se reencontraram e tentaram fugir para a Suíça. No entanto, foram capturados e fuzilados em Dongo, no dia 30 de abril de 1945.
Os corpos de Mussolini e Clara foram expostos publicamente em Milão, simbolizando a queda do fascismo, enquanto Hitler cometeu suicídio no dia seguinte, antecipando o fim da Segunda Guerra Mundial na Europa.