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Cinco trabalhadores continuam internados após incêndio em plataforma da Petrobras

Trabalhadores permanecem hospitalizados após incêndio em plataforma da Petrobras, com um deles em estado crítico na UTI. A estatal informa que a integridade da estrutura da unidade foi mantida e que sistemas de segurança funcionaram adequadamente durante o incidente.

Petrobras informou nesta quarta-feira (23) que cinco trabalhadores seguem internados após o incêndio na plataforma PCH-1, ocorrido na segunda (21). Quatro têm estado de saúde estável; um está na UTI.

A comissão investigativa iniciou inspeções na plataforma na terça (22) e confirmou que a integridade da estrutura não foi afetada. A empresa destacou que as condições de segurança da unidade estão mantidas.

O incêndio ocorreu na plataforma, localizada a cerca de 130 km da costa de Macaé, no Rio de Janeiro, onde estavam 177 pessoas realizando manutenção. O incêndio durou quatro horas e resultou em atendimento para 32 pessoas: 14 feridos e 18 com inalação de fumaça.

Um trabalhador na UTI apresenta queimaduras de primeiro, segundo e terceiro graus e politraumatismo. Ele é da empresa Engaman, contratada pela Petrobras. O sindicato Sindipetro-NF argumenta que o incidente poderia ter sido mais grave se o acidente não ocorresse em um horário de troca de turno.

A Petrobras afirmou que os sistemas de segurança funcionaram corretamente e o fogo foi contido rapidamente. A unidade, que estava recebendo gás natural para geração de energia, agora está sendo alimentada por motogeradores a diesel.

O Sindipetro considerou o incidente "inaceitável" e alertou sobre os impactos dos desinvestimentos e cortes de segurança, afirmando que isso poderia gerar grandes tragédias.

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