Cidades, Saúde e Defesa são os ministérios mais afetados por bloqueio no Orçamento de 2025
Medida é parte da estratégia do governo para cumprir as novas regras fiscais e evitar déficits. Os cortes afetam principalmente áreas como Cidades, Saúde e Defesa, com possibilidade de liberação futura de recursos.
Governo federal bloqueia R$ 31,3 bilhões do Orçamento de 2025, visando cumprir as novas regras do arcabouço fiscal, que limita gastos e estabelece metas de resultado primário.
Do montante bloqueado:
- R$ 24,2 bilhões sobre despesas discricionárias dos ministérios;
- R$ 7,1 bilhões sobre emendas parlamentares.
As pastas mais afetadas incluem:
- Ministério das Cidades: R$ 4,3 bilhões (27,2% do orçamento discricionário);
- Ministério da Defesa: R$ 2,6 bilhões (21,1%);
- Ministério da Saúde: R$ 2,36 bilhões, totalizando R$ 5,9 bilhões considerando emendas.
Ministérios com orçamentos menores também sofreram cortes significativos:
- Turismo: R$ 489 milhões (55,1%);
- Portos e Aeroportos: R$ 781 milhões (43,6%);
O decreto detalha que:
- R$ 10,6 bilhões são bloqueios, liberados apenas com a redução de despesas obrigatórias;
- R$ 20,7 bilhões são contingenciamentos que podem ser revertidos com aumento na arrecadação.
O governo também mantém a estratégia de faseamento, permitindo liberação gradual de recursos. O Ministério da Educação foi preservado do corte. Na Saúde, apesar da contenção, programas essenciais ainda não foram impactados.
A meta fiscal busca déficit zero com tolerância de até R$ 31 bilhões, e o governo aumentou o IOF para gerar R$ 20 bilhões. No entanto, enfrenta resistência no Congresso.
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