Cidades, Saúde e Defesa são as pastas mais atingidas por congelamento de verbas
Congelamento de R$ 31,3 bilhões afeta fortemente ministérios essenciais, penalizando áreas como Saúde e Cidades. Governos enfrentam desafios orçamentários enquanto tentam respeitar limites fiscais e atender às demandas do Congresso.
Governo federal anuncia congelamento de verbas
Os ministérios das Cidades, Saúde e Defesa foram os mais afetados pelo congelamento de R$ 31,3 bilhões para cumprir regras fiscais.
Em 22 de maio, o congelamento foi detalhado, com R$ 24,2 bilhões impactando despesas discricionárias e R$ 7,1 bilhões retirados de emendas parlamentares.
O Ministério das Cidades teve R$ 4,3 bilhões congelados (27,2% do espaço disponível), Defesa com R$ 2,6 bilhões (21,1%) e Saúde com R$ 2,36 bilhões (6,8%), que totalizam R$ 5,9 bilhões com emendas incluídas.
- Ministério do Desenvolvimento e Assistência Social: R$ 2,1 bilhões
- Turismo: R$ 489 milhões (55,1%)
- Portos e Aeroportos: R$ 781 milhões (43,6%)
Os órgãos têm até 6 de junho para definir bloqueios. A equipe econômica previa bloquear R$ 10,6 bilhões para atender limites de gastos.
Outro R$ 20,7 bilhões foram contingenciados para compensar frustrações de receitas, visando um déficit zero.
A gestão de Lula enfrenta pressão do Congresso pela derrubada do aumento do IOF, que trouxe quase R$ 20 bilhões adicionais ao orçamento.
O governo busca convencer o Legislativo a manter a alta do imposto até 2025, com negociações para 2026 em diante.
O Ministério do Planejamento confirmou que a "faseamento" permitirá liberar recursos de forma gradual ao longo do ano.
A nova estrutura fiscal exige cumprimento de um limite de gastos e uma meta de resultado primário, com ajustes sendo necessários conforme a situação econômica.
O governo pode ter que usar tanto bloqueios quanto contingenciamentos simultaneamente se necessário.