HOME FEEDBACK

Cid buscou apoio de assessor de Toffoli diante de risco de prisão

Mauro Cid busca auxílio de assessor do STF diante da possibilidade de prisão pela PF. O ex-ajudante de ordens de Bolsonaro se declara alvo de investigações com motivações políticas.

Tenente-coronel Mauro Cid, ex-ajudante de ordens de Jair Bolsonaro, buscou auxílio de Sérgio Braune, assessor do ministro Dias Toffoli do STF, em janeiro de 2023, temendo prisão pela Polícia Federal.

A conversa entre eles, revelada pelo portal UOL, ocorreu após notícias sobre riscos legais para Cid. Ele compartilhou uma reportagem sobre sua situação, e Braune respondeu que não acreditava na possibilidade de prisão.

Cid mencionou que estava sendo investigado em seis inquéritos, com dois indiciamentos, e Braune considerou a situação um “absurdo”, prometendo comunicar suas preocupações ao ministro. Durante o diálogo, Cid afirmou que as investigações tinham motivação política e eram uma forma de atingir Bolsonaro.

Braune se comprometeu a agendar uma audiência com Toffoli e falou sobre a possibilidade de contatar advogados influentes para ajudar Cid.

Cid argumentou que sempre foi um militar designado para trabalhar com o Presidente e expressou sua preocupação com as investigações.

Em resposta a questionamentos do UOL, Braune negou ter indicado advogados a Cid e confirmou que não houve conversa sobre a situação com Toffoli.

Cid é réu no STF por uma ação relacionada à tentativa de golpe de Estado após as eleições de 2022, enfrentando outros quatro crimes. Ele se defende alegando ser um “simples porta-voz” de Bolsonaro e é o primeiro a ter sua defesa apresentada devido a um acordo de delação premiada.

Além disso, Cid responde por violação de sigilo funcional e uso indevido de documento público, incluindo a inserção de dados falsos em registros oficiais de vacinas contra a covid-19.

Leia mais em poder360