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Ciclo de violência na Síria se mantém apesar de acordo e retirada de tropas

Conflitos envolvendo grupos étnicos em Sweida resultam em mais de 600 mortes desde o início da violência. A retirada das tropas sírias ocorre em meio a bombardeios israelenses e crescente instabilidade na região.

Conflitos étnicos em Sweida, Síria

A província de Sweida, no sul da Síria, enfrenta combates intensos desde o último fim de semana, após o governo retirar tropas devido a bombardeios israelenses.

Conforme o OSDH, combates ocorrem entre combatentes beduínos e drusos. Sunitas de várias regiões se juntaram aos beduínos. Um combatente citou que veio de Hama em apoio.

Número de mortos incerto: O OSDH reporta quase 600 mortes; a Rede Síria para os Direitos Humanos confirma 321, incluindo profissionais de saúde, mulheres e crianças.

O Alto Comissário da ONU pediu investigação rápida sobre a violência. O presidente sírio, Ahmed al-Sharaa, anunciou a retirada de tropas para evitar uma nova guerra, com as facções locais assumindo a segurança.

Intervenção israelense: Israel bombardeou o Ministério da Defesa sírio e, em resposta à instabilidade, permitiu a entrada de forças de segurança na região por 48 horas.

Condições críticas: Falta de água e eletricidade em Sweida é alarmante, com problemas graves para os civis. Israel anunciou ajuda humanitária aos drusos.

A relação de Israel com a nova liderança na Síria difere da postura dos Estados Unidos, que se opuseram aos recentes ataques israelenses.

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