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Chuvas torrenciais no Paquistão matam mais de 220 em menos de um mês

Chuvas intensas e fora do padrão causam tragédia no Paquistão, elevando o número de mortes a 221. A situação é agravada pela vulnerabilidade do país às mudanças climáticas e eventos meteorológicos extremos.

Chuvas extremas no Paquistão resultaram na morte de 221 pessoas desde o final de junho, incluindo mais de 100 crianças, conforme relatório do governo em 22 de agosto.

As monções, que ocorrem de junho a setembro, são essenciais para a região, mas costumam causar inundações devastadoras.

Este ano, as chuvas começaram mais cedo que o habitual, e o número de vítimas está geralmente relacionado ao mês de agosto, o que torna a situação incomum.

Entre as vítimas, 104 crianças e 40 mulheres faleceram em decorrência de inundações, desabamentos e outros incidentes.

No norte do país, a região de Gilgit-Baltistão registrou a morte de três pessoas em um deslizamento de terra.

O Paquistão é um dos países mais vulneráveis às mudanças climáticas, com habitantes frequentemente expostos a fenômenos meteorológicos extremos.

A Organização Meteorológica Mundial revelou que eventos climáticos extremos triplicaram nos últimos 50 anos devido ao aquecimento global.

O IPCC confirma que essas mudanças estão ligadas à ação humana.

Na temporada de 2022, um terço do país foi inundado, causando a deslocação de 33 milhões de pessoas e quase 1.700 fatalities, além de grandes perdas agrícolas.

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