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Chiquinho Brazão custou ao menos R$ 1,6 mi à Câmara enquanto preso

Custos com o mandato de Chiquinho Brazão se somam a R$ 1,6 milhão enquanto ele esteve afastado e preso. A perda do cargo foi formalizada após recomendações do Conselho de Ética e a determinação do STF.

Chiquinho Brazão (sem partido-RJ) perdeu seu mandato na Câmara dos Deputados em 24 de abril de 2025.

Seu afastamento custou pelo menos R$ 1,6 milhão à Câmara, incluindo:

  • R$ 218.755,37 em remuneração bruta (abril 2024 - abril 2025)
  • R$ 1.355.444 em remunerações para funcionários do gabinete

O levantamento do Poder360 não inclui gastos com plano de saúde e apartamento funcional, nem os pagamentos de abril que serão feitos em maio.

Após descontos, Chiquinho recebeu R$ 116.441,51 líquidos, incluindo uma gratificação natalina de R$ 9.626,86.

Ele ficou preso desde 24 de março de 2024, sendo acusado de ser um dos mandantes do assassinato de Marielle Franco (Psol-RJ).

Em julho, negou as acusações, afirmando ter uma relação “maravilhosa” com a vereadora.

Seu gabinete permaneceu ativo, com mais de 20 funcionários, e a média mensal de salários era de R$ 123,2 mil.

O presidente da Câmara, Hugo Motta, formalizou a decisão de cassação com base no artigo 55 da Constituição Federal, devido à falta de comparecimento às sessões.

Após a perda do mandato, os vínculos dos funcionários foram desfeitos.

O advogado de Chiquinho Brazão optou por não comentar.

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