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China versus Trump: quem está ganhando este duelo na América Latina?

A China intensifica sua influência na América Latina com um novo pacote de investimentos e isenções de visto, posicionando-se como uma alternativa ao modelo norte-americano. Enquanto isso, a administração Trump é criticada por sua abordagem negativa em relação à região.

Xi Jinping, presidente chinês, anunciou uma linha de crédito de US$ 9,1 bilhões e investimentos em infraestrutura para vários países da América Latina.

Os anúncios ocorreram durante a cúpula da Celac em Pequim, em 13 de maio, onde Xi posicionou a China como a alternativa positiva frente à agenda do presidente Trump, marcada por tarifas elevadas e cortes em ajuda externa.

Xi afirmou: “Não há vencedores em guerras tarifárias ou comerciais”, referindo-se diretamente às políticas de Trump.

A nova linha de crédito permitirá que empresas chinesas expandam seus investimentos na região.

Além disso, turistas do Brasil, Argentina, Chile, Peru e Uruguai poderão entrar na China sem visto, podendo ficar até 30 dias a partir de 1.º de junho.

Xi também convocou 300 políticos latino-americanos para visitar a China anualmente, com expectativa de uma “década de ouro” nas relações entre China e América Latina.

A presença da China na região contrasta com a imagem negativa promovida por Trump, que destaca crimes e imigração ilegal.

Enquanto Trump não apresenta uma agenda positiva, a China se apresenta como um parceiro confiável.

Especialistas apontam que a estratégia chinesa de convidar políticos busca validar o modelo autocrático como aceito e em desenvolvimento.

O desprezo público de Trump pela América Latina agrava a desatenção que começou há mais de duas décadas, favorecendo o fortalecimento da China na região.

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