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China vai aplicar punições a autoridades dos EUA por interferência em Hong Kong

China retalia a sanções dos EUA com medidas contra autoridades e ONGs americanas. A tensão entre os dois países aumenta em meio a disputas comerciais e questões de direitos humanos em Hong Kong.

A China anunciará punições a autoridades, legisladores e líderes de ONGs dos EUA, acusando-os de desempenho ruim nas questões de Hong Kong, conforme o Ministério das Relações Exteriores.

Em março, os EUA impuseram sanções a seis autoridades chinesas e de Hong Kong por envolvimento em “repressão transnacional” que ameaça a autonomia da cidade. As sanções incluíram o secretário de Justiça Paul Lam e o diretor do escritório de segurança, Dong Jingwei.

Como retaliação, o porta-voz Guo Jiakun afirmou que a China condena as ações dos EUA e decidiu impor sanções em conformidade com sua lei de sanções antiestrangeiras.

Guo enfatizou que Hong Kong não está sujeita à interferência americana e que quaisquer ações desconsideradas pelo governo chinês enfrentariam “contramedidas firmes”. Ele não revelou os nomes dos alvos das sanções.

As tensões entre Pequim e Washington aumentaram, exacerbadas pela guerra comercial e por intervenções em direitos humanos. A China alertou outros países a não realizarem acordos comerciais que prejudicassem suas relações.

Desde a imposição da lei de segurança nacional em 2020, vários ativistas foram processados e meios de comunicação críticos ao governo foram fechados.:

  • Sancionado por diversas administrações nos EUA por minar a autonomia de Hong Kong.
  • Dezenas de grupos da sociedade civil foram dissolvidos.
  • Mandados de prisão emitidos para 19 ativistas baseados no exterior.

A comunidade internacional observa com preocupação essa repressão, uma vez que a autonomia e as liberdades civis de Hong Kong deveriam ser garantidas por 50 anos após a transferência de poder em 1997.

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