China tem um exército de robôs movidos por IA ao seu lado na guerra comercial com os EUA e outros países
China intensifica a automação industrial com robôs movidos por inteligência artificial, reduzindo custos e aumentando a competitividade no mercado global. O investimento em tecnologia promete transformar a manufatura e posicionar o país como líder na produção em massa, mesmo diante de desafios comerciais.
A arma secreta da China na guerra comercial é um exército de robôs industriais movidos por inteligência artificial, revolucionando a manufatura.
As fábricas na China estão se automatizando rapidamente, reduzindo custos e melhorando a qualidade. Isso permite que o país mantenha os preços de exportação baixos, mesmo diante de tarifas elevadas impostas pelos EUA, além de enfrentar barreiras de outros países.
A China tem mais robôs industriais que Estados Unidos, Alemanha e Japão, tendo uma alta densidade de robôs por 10.000 trabalhadores, segundo a Federação Internacional de Robótica.
O governo chinês guia e investe fortemente na automação, substituindo trabalhadores e preparando-se para dominar a produção em massa. He Liang, da Yunmu Intelligent Manufacturing, afirma que o país quer transformar a robótica em um novo setor econômico.
Exemplos práticos incluem a oficina de Elon Li, que agora investe em um braço robótico para cortar e soldar metal, e a fábrica da Zeekr, que aumentou de 500 para 820 robôs em apenas quatro anos.
As fábricas ainda empregam trabalhadores para tarefas manuais, mas muitos processos estão sendo automatizados, incluindo o controle de qualidade através de inteligência artificial.
O avanço foi impulsionado pela iniciativa “Made in China 2025”, que visa a competitividade em 10 setores, incluindo robótica. Recentemente, o governo anunciou um fundo nacional de US$ 137 bilhões para tecnologias avançadas.
Existem desafios, como a necessidade de funcionários qualificados. As universidades chinesas formam muitas mais engenheiros e técnicos do que as americanas, mas a rápida automação gera preocupação entre trabalhadores, como Geng Yuanjie, que teme perder seu emprego para robôs.