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China suspende compra de aviões da Boeing, diz agência

China suspende compras de aeronaves da Boeing em retaliação às tarifas de Trump, intensificando a guerra comercial. O impacto na indústria global de aviação pode ser significativo, afetando tanto o custo de manutenção quanto a produção futura.

Retaliação chinesa às tarifas de Donald Trump: o governo da China ordenou a empresas aéreas a pararem de comprar aviões da Boeing.

A informação foi divulgada pela Bloomberg e confirma um padrão de retaliação às sobretaxas de até 145% sobre importações chinesas.

A China se destaca como o maior mercado de aviação do mundo, com previsão de crescimento da frota de 4.345 para 9.740 aeronaves até 2043.

A Airbus domina atualmente, com 55% do mercado, enquanto a Boeing realizou 1.400 entregas nos últimos 20 anos.

O novo concorrente, Comac, começou a operar seu C919, mas sua produção ainda é limitada, com 12 entregas no ano passado.

Alguns riscos emergem para a Comac, visto que seu avião depende de componentes americanos, o que pode aumentar custos e complicar a manutenção.

Em resposta às tarifas, a China anunciou sobretaxas de 125% sobre importações americanas e suspendeu compras de equipamentos essenciais.

As três maiores companhias aéreas chinesas acumulam 179 encomendas de aviões da Boeing, que parece ter recuperado sua produção após problemas com o 737 Max.

A guerra tarifária entre EUA e China, com um comércio total de US$ 650 bilhões em 2024, traz impactos significativos e destrutivos para a indústria aeronáutica global.

Além disso, a China suspendeu a exportação de minerais raros para os EUA, vitais para a indústria eletrônica, em mais uma manobra de retaliação.

Trump continua pressionando em sua estratégia de controle comercial, abrangendo até questões geopolíticas com a Ucrânia.

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