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China sai no prejuízo com ameaça de Trump de impor tarifa sobre quem compra petróleo da Venezuela

Medidas comerciais dos EUA podem impactar a China, maior compradora de petróleo da Venezuela. As tarifas propostas visam pressionar o regime de Maduro, enquanto Beijing enfrenta desafios para reduzir suas importações do país sul-americano.

Tarifas de Trump ameaçam petróleo da Venezuela e atingem a China

O presidente Donald Trump anunciou tarifas secundárias de 25% sobre países que compram petróleo da Venezuela, visando o regime de Nicolás Maduro e a gangue Tren de Aragua.

A China, maior compradora de petróleo venezuelano, enfrenta dificuldades para interromper as compras, devido a uma dívida de US$ 10 bilhões com bancos estatais chineses.

Embora as tarifas sejam direcionadas à Venezuela, a China é a mais impactada. As gigantes energéticas chinesas investem em refinarias adaptadas para o petróleo contaminado com enxofre.

A Venezuela é um aliado próximo da China, que recentemente recebeu congratulações de Xi Jinping após uma eleição considerada fraudulenta.

Um porta-voz do Ministério das Relações Exteriores da China criticou as tarifas, chamando-as de interferência nos assuntos internos.

Não está claro quando as tarifas entrarão em vigor, mas a China comprou uma média de 268 mil barris de petróleo por dia da Venezuela no ano passado.

A China representa 62% das exportações da Venezuela para países não americanos, com Índia e Espanha também sendo compradores significativos. As exportações caíram recentemente, sugerindo cautela diante das tarifas americanas.

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