China rejeita ‘firmemente’ acusação dos Estados Unidos de ter violado acordo sobre tarifas
Tensões comerciais entre China e EUA se intensificam após acusações de violação de acordo tarifário. Washington espera que diálogo entre líderes possa aliviar o impasse.
China rejeita acusações dos EUA sobre violação de acordo tarifário
A China, nesta segunda-feira (2), rejeitou firmemente as alegações dos Estados Unidos acerca de uma suposta violação de um acordo para reduzir tarifas entre os países. O diálogo entre os presidentes Trump e Xi Jinping é esperado para resolver as tensões comerciais.
Na sexta-feira, Trump acusou Pequim de não respeitar os termos do acordo negociado em Genebra. O Ministério do Comércio chinês afirmou que as acusações são falsas e contrárias aos fatos.
- O acordo de Genebra suspendeu a elevação das tarifas, que estavam em 125% para produtos americanos e 145% para produtos chineses.
- Após negociações, as tarifas foram reduzidas para 30% e 10%, respectivamente.
Entretanto, Trump alegou que a China violou totalmente o acordo. A China, por sua vez, citou a implementação de medidas restritivas por parte dos EUA, como controle sobre semicondutores e vistos para estudantes.
O secretário do Tesouro dos EUA, Scott Bessent, apontou que a China está retendo produtos essenciais para a cadeia de suprimentos de Índia e Europa. Ele expressou confiança de que os líderes possam resolver a situação.
Segundo o Wall Street Journal, a lentidão da China em conceder novas licenças de exportação está contribuindo para a tensão.
Quando questionado sobre a possibilidade de diálogo, Bessent indicou que isso poderia acontecer em breve. O assessor econômico da Casa Branca, Kevin Hassett, sugeriu uma conversa entre os presidentes nesta semana.
Além disso, o Tribunal de Comércio Internacional dos EUA bloqueou as tarifas “recíprocas” de pelo menos 10% reivindicadas por Trump, considerando que apenas o Congresso pode fazê-lo.
Com informações da AFP