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China promete lutar contra tarifas americanas 'até o fim', e UE faz alerta contra escalada de tensões

China promete reação firme às novas tarifas dos EUA e defende seus interesses comerciais. Enquanto isso, mercados começaram a se recuperar após uma segunda-feira de quedas intensas.

China promete lutar contra as tarifas dos Estados Unidos "até o fim", em resposta à ameaça do presidente Donald Trump de adotar taxas adicionais na escalada da guerra comercial.

Após a divulgação de tarifas de 34% sobre produtos americanos pela China, Trump ameaçou elevar os impostos para um total de 104% sobre produtos chineses. Ele afirmou respeitar a China, mas criticou suas ações.

O porta-voz do Ministério das Relações Exteriores da China, Lin Jian, denunciou as "pressões, ameaças e chantagens" dos EUA. O país asiático anunciou que tomará contramedidas e defendeu seus "direitos e interesses", enquanto pedia por diálogo.

A presidente da Comissão Europeia, Ursula von der Leyen, chamou para evitar uma "escalada" nas tensões em conversa com o primeiro-ministro chinês. Enquanto isso, o Vietnã anunciou planos para comprar mais produtos americanos, solicitando um adiamento de 45 dias para tarifas anunciadas pelos EUA.

Mercados voláteis: As Bolsas recuperaram-se após quedas significativas. Tóquio fechou com alta de 6%, depois de uma queda de 8% no dia anterior. Os analistas temem inflação e aumento do desemprego devido à guerra comercial.

Trump, que declarou que a economia dos EUA foi "saqueada", anunciou uma tarifa geral de 10% sobre produtos importados, além de tarifas específicas, como 20% para a UE e 46% para o Vietnã.

A UE propôs isenção total de direitos alfandegários para produtos industriais, mas Trump considerou "não suficiente". O secretário do Tesouro dos EUA, Scott Bessent, afirmou que as tarifas ajudarão os EUA a negociar com outros países, mencionando o contato com quase 70 países.

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