China prepara nova versão de plano que impulsionou tecnologia
Governo chinês planeja nova estratégia "Made in China 2025" para fortalecer a produção de tecnologia avançada e reduzir a dependência estrangeira. Ao mesmo tempo, Pequim resiste a pressionar por aumento no consumo interno, priorizando a manufatura como motor econômico.
China planeja nova versão do "Made in China 2025"
O governo chinês está prestes a lançar uma nova estratégia para o programa "Made in China 2025". O foco será fortalecer a produção de tecnologia avançada, incluindo equipamentos para chips, apesar das pressões e sanções dos EUA.
A nova versão evitará o nome original para diminuir as críticas internacionais, mas continuará priorizando o setor manufatureiro como motor da economia, segundo a Bloomberg.
Mesmo com apelos dos EUA para aumentar o consumo doméstico — que atualmente representa 40% do PIB da China —, Pequim resiste a fixar metas numéricas.
O programa anterior já posicionou a China como líder global em tecnologias-chave, apesar de restrições externas na importação de equipamentos para semicondutores.
O novo plano buscará desenvolver tecnologia própria para diminuir a dependência externa. O próximo Plano Quinquenal, a ser divulgado em março de 2026, focará em inovação e autonomia tecnológica.
Importância: A decisão da China em priorizar a manufatura avançada mostra sua visão sobre a área como vital para segurança e poder econômico, o que pode intensificar a rivalidade global e afetar preços de produtos.
Outras notícias:
- Os lucros da indústria chinesa cresceram 1,4% até abril, com um aumento de 3% apenas em abril, impulsionado por energia renovável.
- A Ucrânia afirma que a China fornece componentes para 20 fábricas militares russas, apesar das negações chinesas.
- O secretário de Defesa dos EUA defendeu o projeto antimísseis "Domo Dourado" contra críticas da China.
- A Índia acusa a China de vetar propostas de sanção a terroristas ligados ao Paquistão na ONU.
Importância: A China, como membro do Conselho de Segurança da ONU, tem poder de veto e sua postura impacta questões internacionais.