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“China pode ser grande parceiro global em busca de equilíbrio climático”, diz Haddad

Haddad destaca a importância da China como parceira na busca por um equilíbrio climático, apesar de sua posição como maior emissor de gases do efeito estufa. O ministro também compartilha detalhes sobre iniciativas que o Brasil apresentará na COP30, enfatizando a necessidade de um compromisso global para conservar florestas tropicais.

Ministro da Fazenda, Fernando Haddad, comenta sobre a China: considera o país um “parceiro global em busca de equilíbrio climático”, apesar de ser o maior emissor de gases do efeito estufa.

A declaração foi feita em entrevista à GloboNews em 12 de maio. Haddad destacará iniciativas brasileiras na COP30 em Belém (PA), em novembro.

Ele afirmou: “A China é o maior produtor de painéis solares e carros elétricos mais baratos”, ressaltando a importância da tecnologia além do dinheiro.

Durante a COP30, o Brasil buscará um compromisso de financiamento para a preservação das florestas tropicais. O Fundo Florestas Tropicais para Sempre (TFFF) está com o desenho adiantado, mas Estados Unidos e China ainda não se manifestaram.

Aceitação por países europeus é encorajada. Haddad comentou que “não consigo entender um bom argumento para não salvar as nossas florestas”, que ajudam na limpeza do carbono na atmosfera.

O TFFF será um fundo que remunera investidores na menor taxa possível, com a receita distribuída entre países que mantêm florestas tropicais. O ministro acredita que “a viabilidade é possível” mesmo sem o apoio das potências.

Reconhecendo dificuldades, ele mencionou o “constrangimento político” por parte de governos negacionistas no clima. Porém, enfatizou que o Brasil tem a liderança necessária desde o G20 para promover diálogos eficazes.

Haddad citou ações do Brasil como a aposta em biocombustíveis e uma linha de financiamento para recuperação de áreas degradadas que pode alcançar 40 milhões de hectares.

Defendeu também pesquisas para explorar petróleo na Margem Equatorial da Amazônia, mas reiterou a necessidade de investir em transição energética.

Sobre o compromisso de Luiz Inácio Lula da Silva com o meio ambiente, afirmou que tudo está alinhado com a agenda do presidente e da ministra Marina Silva.

Haddad finalizou ressaltando que o equilíbrio climático será um tema relevante nas discussões econômicas futuras, destacando os custos da crise climática.

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